sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Trevas.

Feito gente.
(Adriano Mariussi Baumruck).

Andei pelas trevas,
Nas ondas escuras.
Lá vi olhos cegos
Pelas vontades duras.

Andei tão longe,
Foi a minha vontade
De ver com meus olhos
A tua verdade.

Lá vi a Treva
Perto da carne
Fazendo-se gente.

Lá vi a Treva
Feito gente
Que morre e nasce.

5 comentários:

  1. Deve ser muito interessante mergulhar no mundo das trevas!

    Amei o poema!

    Beijos

    Mirze

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  2. Às vezes desconfio que estamos imersos nelas, mesmo sob a lanterna efêmera do dia, que cria túneis de luz.

    Um abraço.

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  3. Concordo com o que disse o Marcantonio, devemos mesmo estar mergulahdos nelas.
    Forte o seu poema!
    Beijo
    Laura

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  4. reconhece a luz quem enfrenta as trevas.

    beijo!

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  5. Há um grupo cá em Portugal, os Mão Morta, de quem eu sou fã, que no último álbum tem uma mussica que se chama, Fingir de morto. Podemos ouvir o seguinte: "Mais vale nascer e morrer do que não nascer e não morrer"!
    Beijos
    Laura

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