quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Ao sabor do vento.

Afrodisíaco.
(Adriano Mariussi Baumruck)

Vamos esquecer nossos nomes,
Vamos nos batizar ao sabor do vento
E fazer desse sonho destruído
O mote para o riso mais profundo.

Vamos esquecer o sacramentado,
Vamos amar todo o universo,
Vamos amar o fim, assim como o começo,
Antes que não haja mais tempo.

Vá e esqueça de tudo!
Vá e esqueça meu rosto,
Minhas lágrimas e minha saudade.

Vou esquecer seu nome
E te batizar à meu gosto
E dessa forma chamar-lhe-ei Afrodite.

2 comentários:

  1. Rapaz, como estás profícuo! Lendo tudo para botar a leitura em dia por aqui (afinal, passei umas 3 semanas longe da 'net' e de minha cidade) e digo que concordo (parcialmente) com o que você disse sobre o Natal, adorei o poema anterior e achei despretensiosamente genial o atual, meus parabéns! Gosto da tua vontade de bom trato com a Língua (a despeito de tua obsessão torta com a crase, rs) e com tuas musas de ocasião, reais ou imaginárias!

    Façamos mesmo isso: reiniciemos e rebatizemos tudo nessa idéia ampla, geral e irrestrita de recomeço a cada início de ano, não é mesmo? Fazer o quê: afinal, aquela figura imensa de sorriso largo em meio às luzes e às promoções em 10X sem juros, no fundo, quer nos remeter àquele judeu que nasceu bem longe e que tinha um bocado para ensinar...

    Abração, feliz 2011 e siga torto (como você mesmo brinca) ou endireitado, mas siga sempre com este ótimo espaço virtual!

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  2. Uma ode à renovação, à metamorfose!

    Obrigada por seu gentil comentário em meu blog.
    Te adicionei no facebook, se não se importar.

    Beijo, prazer!

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