sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Trevas.

Feito gente.
(Adriano Mariussi Baumruck).

Andei pelas trevas,
Nas ondas escuras.
Lá vi olhos cegos
Pelas vontades duras.

Andei tão longe,
Foi a minha vontade
De ver com meus olhos
A tua verdade.

Lá vi a Treva
Perto da carne
Fazendo-se gente.

Lá vi a Treva
Feito gente
Que morre e nasce.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

É tempo de amoras!

O doce sabor da amora.
(Adriano Mariussi Baumruck).

Há um gosto bom
De lembranças e histórias,
De saudades e de voltas
E amoras.

Há um gosto bom
De beijos e abraços,
Amizades e amores
E amoras.

Há um gosto bom
De pessoas e lágrimas
E amoras.

Há um gosto bom ...
Há marcas no corpo ...
E amoras no jardim.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Causa mortis.

Autópsia.
(Adriano Mariussi Baumruck)

Peguei meus sonhos,
Coloquei cada um sobre uma maca
E liguei a luz.

Somente o bisturi brilhava.

Sua ponta metálica
Contrastava-se com o vermelho que corria
Maca à baixo e embelezava o chão.

Logo pude ver minha causa mortis.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Aos tristes.

Um pensamento triste.
(Adriano Mariussi Baumruck).

Um pensamento triste
Invade minha mente,
Escurece meus olhos
E verte meus desejos.

Um pensamento triste
Apaga meu dia,
Colocando a semente
Do que eu mais queria.

Um pensamento triste
Matou minha felicidade
E me fez crescer assim:
Embriagado.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Ao sabor do vento.

Afrodisíaco.
(Adriano Mariussi Baumruck)

Vamos esquecer nossos nomes,
Vamos nos batizar ao sabor do vento
E fazer desse sonho destruído
O mote para o riso mais profundo.

Vamos esquecer o sacramentado,
Vamos amar todo o universo,
Vamos amar o fim, assim como o começo,
Antes que não haja mais tempo.

Vá e esqueça de tudo!
Vá e esqueça meu rosto,
Minhas lágrimas e minha saudade.

Vou esquecer seu nome
E te batizar à meu gosto
E dessa forma chamar-lhe-ei Afrodite.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Quem tem medo do passar do tempo?

Voa o tempo.
(Adriano Mariussi Baumruck).

O tempo voa,
As paixões se apagam
E o que antes eram suspiros,
Viram apenas lamentações.