sábado, 26 de fevereiro de 2011

São as marcas no corpo.

As cicatrizes que carregamos.
(Adriano Mariussi Baumruck)

Somos nós e as cicatrizes que carregamos;
Somos nós e os espaços vazios, tão cheios de saudades.
Somos nós e as noites, sempre frias e melancólicas
E no final de tudo
Somos nós e nossas memórias,
Além das cicatrizes que carregamos.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Nada além dos sons.

O som lido.
(Adriano Mariussi Baumruck)

O
O som
O som lido
O som lido não
O som lido não significa
O som lido não significa nada
O som lido não significa
O som lido não
O som lido
O som
O

- O som lido não significa nada
Além do som.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Entre quatro paredes.

Emparedado.
(Adriano Mariussi Baumruck).

Minha vida
Por dentro
É parede:
Reta,
Quieta
E pintada
Com tintas
Temporais.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Foi-se...

Indiferença.
(Adriano Mariussi Baumruck).

Não é amor;
Não é mais saudade;
Não é mais dor,
Nem é mais felicidade.

Não é embriaguez,
Nem é mais sobriedade;
Não é mais lucidez,
Nem é mais felicidade.

É apenas um pensamento,
Uma memória passageira
Que dói por um momento.

É apenas um pensamento,
Que dói por um momento,
Mas que logo vai-se com o tempo.