quinta-feira, 24 de junho de 2010

Divulgando!

Bom pessoas, dizem que “Propaganda é a alma do negócio”, por isso, me ajudem: entrem e deixem um comentário.


http://bizzarromondo.blogspot.com/

(Adriano Mariussi Baumruck)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Pequenas coisas - 3.

Considerações de um aniversário.
(Adriano Mariussi Baumruck)

Texto dedicado à todos que recolhem os cacos do futuro.

Hoje estou em festa. Descobri que sua presença me faz sempre mais feliz; que sua risada toma meu corpo e ata meus membros. Hoje descobri que posso pegar meus sentimentos com as mãos; que posso abraçá-los, cheirá-los e degustá-los em cada instante de felicidade e de tristeza. Hoje descobri que tenho sentimentos e que dentro do meu peito algo ainda reside.

Hoje descobri que o tempo passa e que as coisas vão-se com ele; descobri que as horas acabam com o dia, e que ele gradativamente acaba com a minha vida. Pude perceber que eu passo com o tempo, e que meus amigos e familiares vão embora.

Hoje vejo minhas mãos, tão mais velhas que a instantes atrás; e tão mais novas que as do futuro e concluo que em breve não poderei tocar meus sentimentos. Minhas mãos estarão quebradas graças ao grande peso das coisas futuras.

Eu que antes estava em festa, vou murchando com o tempo que corre e, o que antes era festa, gradativamente volta a ser somente uma breve euforia.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Derramando sentimentos.

Enxurrada.
(Adriano Mariussi Baumruck).

Derramo todo meu sentimento
Na página em branco.
Procuro assim encher a sua boca
De algo que te cante o dia.

Derramo meus medos
Nos lugares escuros.
Procuro exorcizar minha existência
De um corpo que já não é meu.

Dessa forma,não creio em nada
Que não seja a minha poesia
Nessa página em branco.

Dessa forma, não creio em nada :
Nem na minha poesia,
E muito menos na página em branco.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Dia negro.

Luto.
(Adriano Mariussi Baumruck)

Estou de luto
Com meu futuro.
Não luto;
Espero.

Estou de luto
Com meu passado:
Trem que se foi
E eu não peguei.

Deveria ter voltado.
Deveria ter vontade
De continuar vivendo.

Deveria ter voltado
Deveria nunca ter saído.
Deveria estar morto.

domingo, 13 de junho de 2010

Quem conta um conto...

Meu conto.
(Adriano Mariussi Baumruck).

Quebro meu rosto
Cada vez que você não está.
Continuo procurando uma resposta
Para continuar meu conto.

Quebro meus sonhos
Cada vez que nos vemos.
Continuo procurando uma resposta
Para toda e qualquer proposta

Que minha mente cria,
Que o dia cria
E que a noite destrói.

Independente de toda vontade,
Escrevo até bem tarde,
Pois continuo procurando uma resposta
Para continuar meu conto.

sábado, 12 de junho de 2010

Mais um copo!

Canção embriagada.
(Adriano Mariussi Baumruck)

Bebo teu corpo,
Bebo minha alma,
Bebo meu pranto,
Bebo minha calma.

Bebamos para esquecer a solidão!
Bebamos para esquentar o corpo!
Bebamos para esfriar as almas!
Bebamos para enfrentar o futuro!

Bebo minha existência,
Bebo minha paciência,
Bebo meu futuro,
Bebo meu sonho.

Bebamos para esquecer os sonhos!
Bebamos para esquecer o sono!
Bebamos para esquecer o amor!
Bebamos para esquecer a dor!

E assim, continuamos embriagados...
Tendo como companhia a noite escura e fria.

E assim, continuamos embriagados,...
Esperando o beijo companheiro da morte.

E assim, continuamos embriagados...
Concluindo que a sorte não existe,
Concluindo que o amor não existe.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Sentimento comum.

Meu medo.
(Adriano Mariussi Baumruck)

Meu medo é a palavra
Escrita na pedra do desejo;
É a vontade amarrada
De ganhar seu beijo.
É a loucura minha
De cada dia;
É a morte da fantasia.
É a palavra presa na garganta;
É a pessoa presa
Na verdade alheia.

Meu medo é suicida...
É louco e casto...
É tão demente quanto o dono,
Que escreve em cada linha torta
O que é sua vida.
Meu medo é matador de sonhos;
É o amor enjaulado
Num peito alheio.

Meu medo sou eu,
Sozinho em um entardecer;
É a alegria de enfrentar ,
Não pela última vez,
A noite fria.
Meu medo é minha cabeça,
Sempre esperando a vez
De trazer, em qualquer lugar,
A vontade de recuar.

- Logo concluo que meu medo sou eu,indissolúvel,temperamental e sozinho.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Ando só.

Ao cruzar a ponte (A espera de alguém).
(Adriano Mariussi Baumruck)

Faço do seu jardim meu hospício;
Lá cultivo meus sonhos solitários,
Esperando encontrar algum dia seu beijo,
Mesmo que tardio, sóbrio ou embriagado.

O amor é uma casa onde nunca vou entrar;
Uma ilusão tão grande quanto morrer no mar.
Fico sozinho, a deriva do tempo e de sua vontade,
Esperando assim, curar minha insanidade.

Ainda não cruzei a ponte do amor,
Mas não espero atravessar sozinho a minha vida.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Ai ai...

Saudades
(Adriano Mariussi Baumruck)

E logo o furor da primeira atração vai passando,
A alma vai esfriando
E quando se vê,
Já voltou tudo ao normal.

-Ah! que saudade.