Toda vez que te vejo.
(Adriano Mariussi Baumruck)
Aprendi a decantar idéias com o tempo;
Aprendi que não posso mudar as coisas
Antes de me mudar.
Aprendi a escrever histórias,
A plantar idéias
E a colher sonhos.
Mas estou aprendendo,
Gradativamente, a te esquecer
Toda vez que te vejo.
Aprendi que cada pessoa tem uma vida
Antes de fazer parte das outras vidas.
Por isso, recolho minha pretensão
E minha soberba e tento me acostumar.
Sei que não irei mudar-te.
Frustração.
Mas saiba que você me mudou:
Cortou minha carne; meu rosto
E foi embora.
Mas tudo bem, pois aprendi
A te esquecer
Toda vez que te vejo.
Não necessito mais da sua presença;
Aprendi a conviver com a solidão.
Mas... não quero que você se afaste.
Não quero perdê-la!
Não sei se existirei sem você,
Mas não quero mais.
Não consigo parar de me machucar.
É compulsivo:
Seu beijo é meu veneno e meu bálsamo.
Cada pensamento obsessivo
Que eu tenho;
Cada vontade de te matar;
Cada vontade de me matar
E acabar com tudo
Já fazem parte de mim.
É compulsivo.
Não irei jamais te esquecer!
Você já faz parte de mim,
E mesmo que eu,
Ou você não queira,
Assim o é.
- Não são pessoas nem atos isolados que me fazem escrever, mas sim idéias que insistem em me atormentar toda noite.
Devo esquecê-las?
Acho que não, pois aprendi a conviver com elas e a uma altura dessas, já fazem parte de mim.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Seu nome.
Seu nome em meu braço.
(Adriano Mariussi Baumruck)
Escrevo seu nome em meu braço,
Mas depois apago,
Pois aprendi a viver solitário
Com o meu mundo.
E assim, faço de teu corpo
Meu conto,
De amores e desilusões,
De felicidades e superstições.
Escreva meu nome em seu braço
Para guardar para sempre
Um momento qualquer.
Escreva meu nome em seu braço,
Cicatrize-o e depois se lembre
De um momento qualquer.
Escrevo seu nome em meu corpo
E depois jogo-o fora.
Amputo minha alma e meus sentimentos
Desse corpo febril.
Doença contagiosa que é o seu amor,
Me causou dor e desilusão:
Sentimentos adversos,
Mas verdadeiros.
Escreva meu nome em qualquer parede
Com sangue ou fezes,
Mas lembre de mim,
Pois eu continuarei a escrever seu nome
Nas paredes da minha vida
E em todos os meus sonhos.
(Adriano Mariussi Baumruck)
Escrevo seu nome em meu braço,
Mas depois apago,
Pois aprendi a viver solitário
Com o meu mundo.
E assim, faço de teu corpo
Meu conto,
De amores e desilusões,
De felicidades e superstições.
Escreva meu nome em seu braço
Para guardar para sempre
Um momento qualquer.
Escreva meu nome em seu braço,
Cicatrize-o e depois se lembre
De um momento qualquer.
Escrevo seu nome em meu corpo
E depois jogo-o fora.
Amputo minha alma e meus sentimentos
Desse corpo febril.
Doença contagiosa que é o seu amor,
Me causou dor e desilusão:
Sentimentos adversos,
Mas verdadeiros.
Escreva meu nome em qualquer parede
Com sangue ou fezes,
Mas lembre de mim,
Pois eu continuarei a escrever seu nome
Nas paredes da minha vida
E em todos os meus sonhos.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Deprê...
Hoje eu preferia que você estivesse morta.
(Adriano Mariussi Baumruck)
Hoje eu preferia que você estivesse morta,
Que a minha face fosse a mesma,
Que minha alma não tivesse esse corte
E que a minha angústia não tivesse esse porte.
Hoje eu preferia que você estivesse morta
Junto com o meu corpo: cortado e aberto;
Junto com toda minha angústia: apnéia;
Junto com todo esse desejo.
Gostaria de morrer lentamente;
De te matar calmamente;
Sem te deixar fugir.
Gostaria de morrer lentamente;
De te matar eternamente,
Sem te deixar morrer.
Eu consumo o veneno que existe em ti
E me lambuzo em seus pecados,
Aproveitando cada gota hesitante
Dos seus momentos finitos.
Me suicido cada vez que te vejo
E com isso aumenta meu desejo,
De grudar meu rosto no seu
E rasgar toda a carne do céu.
Hoje eu gostaria que você estivesse morta
Sem nenhuma dor,
Nem amor.
Hoje eu gostaria que você estivesse morta,
Para curar assim a sua ausência
E essa abstinência.
(Adriano Mariussi Baumruck)
Hoje eu preferia que você estivesse morta,
Que a minha face fosse a mesma,
Que minha alma não tivesse esse corte
E que a minha angústia não tivesse esse porte.
Hoje eu preferia que você estivesse morta
Junto com o meu corpo: cortado e aberto;
Junto com toda minha angústia: apnéia;
Junto com todo esse desejo.
Gostaria de morrer lentamente;
De te matar calmamente;
Sem te deixar fugir.
Gostaria de morrer lentamente;
De te matar eternamente,
Sem te deixar morrer.
Eu consumo o veneno que existe em ti
E me lambuzo em seus pecados,
Aproveitando cada gota hesitante
Dos seus momentos finitos.
Me suicido cada vez que te vejo
E com isso aumenta meu desejo,
De grudar meu rosto no seu
E rasgar toda a carne do céu.
Hoje eu gostaria que você estivesse morta
Sem nenhuma dor,
Nem amor.
Hoje eu gostaria que você estivesse morta,
Para curar assim a sua ausência
E essa abstinência.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Mais uma dose!!!
Embriagado de poesia.
(Adriano Mariussi Baumruck)
Escrevo meu verso pobre
Nessa noite quente
Esperando assim
Curar a minha insônia
E agonizando enquanto você não vem.
Clamo por um beijo seu,
Assim como um moribundo
Clama para que ouçam suas palavras
Na hora em que nada mais lhe resta.
Escrevo alucinadamente:
Verso após verso...
Vendo as horas passarem
Lentamente.
Alguma hora vou dormir embriagado de poesia
E assim irei sonhar com você,
Oh musa infernal!
(Adriano Mariussi Baumruck)
Escrevo meu verso pobre
Nessa noite quente
Esperando assim
Curar a minha insônia
E agonizando enquanto você não vem.
Clamo por um beijo seu,
Assim como um moribundo
Clama para que ouçam suas palavras
Na hora em que nada mais lhe resta.
Escrevo alucinadamente:
Verso após verso...
Vendo as horas passarem
Lentamente.
Alguma hora vou dormir embriagado de poesia
E assim irei sonhar com você,
Oh musa infernal!
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Lendo você.
Você ao ler poemas.
(Adriano Mariussi Baumruck)
Você ao ler poemas,
Me retira da realidade ingrata
E me coloca no mundo das palavras
Adocicadas pela sua voz.
Cada sílaba, cada entonação
Dita lentamente, ressoa
Na memória infinita
De um contexto que passou.
Tua voz erradia a verdade
Que se encontra presa
Dentro de cada poesia.
Tua forma, mesmo que errada,
Mostra a verdade presa
Dentro de cada poesia.
(Adriano Mariussi Baumruck)
Você ao ler poemas,
Me retira da realidade ingrata
E me coloca no mundo das palavras
Adocicadas pela sua voz.
Cada sílaba, cada entonação
Dita lentamente, ressoa
Na memória infinita
De um contexto que passou.
Tua voz erradia a verdade
Que se encontra presa
Dentro de cada poesia.
Tua forma, mesmo que errada,
Mostra a verdade presa
Dentro de cada poesia.
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