Verme.
(Adriano Mariussi Baumruck).
E assim volto a ver-me
Preso a meus velhos ideais;
Vivendo assim: como um verme
Que ideologicamente cultiva seus restos mortais.
Moro em uma caixa
Sufocante e quente
Sem nenhuma janela
Nem sonho delirante
Mas rompo a flor de meu tempo
E arregaço-a com minha mão
Sem nenhum desprezo ou paixão,
Mas com a vontade de um contratempo.
E agora... Abril
Há 3 horas
Muito interessante como soubeste usar a métrica e as rimas a serviço da Poesia: muito bom mesmo! Soltemos estes vermes, então, para ver se algo de novo acontece nesta mesmice encaixotada em que vivemos, não?! Abração!
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