domingo, 14 de março de 2010

Para qualquer dia ou Na banalidade do ato.

Diálogo de um dia qualquer.
(Adriano Mariussi Baumruck)

As crianças quebraram o vaso de cristal.
-E agora? Pergunto a meu pai.
-Não faça a rima suja,
Nem opte pela banal.
Faça um verso longo.Castigue essas crianças
Que quebraram o vaso de cristal.

2 comentários:

  1. Quando o verso é longo, ele pode amenizar a bronca, não?

    Adorei esse poema. e obrigada por visitar minhas poesias :)

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  2. Genial este poema, meu caro: parabéns! Muito interessante sempre qualquer discussão filosófico-poética entre "personagens" que marcam num grande poema... Atualizando a leitura e gostei muito também do 'post' anterior! Abração e apareça!

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