domingo, 28 de fevereiro de 2010

Amor em dois atos.

Meu amor.
(Adriano Mariussi Baumruck)

Poema estranho dividido em dois atos.

I -

Meu amor sempre floresce
Em uma noite de outono,
Na necessidade do outro
Ele cresce.

Meu amor fica solitário
Em cada minuto do verão,
Em cada sonho ou ilusão
Ele some.

Sempre sem tempo,
Sempre ardendo,
Sempre comigo.

II -

Meu amor fica com o peito aberto,
Com os sentimentos escorrendo
Pela grande ferida que nasce,
Mas que permanece
Sem ninguém para estancá-la.

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