Silêncio móvel.
(Adriano Mariussi Baumruck)
É alta madrugada.
Abro a persiana.
Debruço na janela.
As luzes dos televisores que restam
Tingem as paredes sonolentas dos apartamentos
Acompanhando o silêncio móvel
Que ronda pelas ruas.
Os pneus rodam
Verde amarelo e os pneus cantam e o carro para.
Trinta segundos agonizantes com a luz vermelha
Encarando a lataria reluzente.
As rodas surdas cortejam a morte
Sublimada pelo sono de todos que dormem
Profundamente.
Após os trinta segundos agonizantes
O carro canta novamente
E a luz verde abre passagem
Para um momento que se vai.
Eu saio da janela outrora debruçada.
Apago a ponta de cigarro que me resta.
Caminho lentamente madrugada a dentro
E tento pela última vez cair nos braços de Morpheus
Ou de algo que o valha.
(Adriano Mariussi Baumruck)
É alta madrugada.
Abro a persiana.
Debruço na janela.
As luzes dos televisores que restam
Tingem as paredes sonolentas dos apartamentos
Acompanhando o silêncio móvel
Que ronda pelas ruas.
Os pneus rodam
Verde amarelo e os pneus cantam e o carro para.
Trinta segundos agonizantes com a luz vermelha
Encarando a lataria reluzente.
As rodas surdas cortejam a morte
Sublimada pelo sono de todos que dormem
Profundamente.
Após os trinta segundos agonizantes
O carro canta novamente
E a luz verde abre passagem
Para um momento que se vai.
Eu saio da janela outrora debruçada.
Apago a ponta de cigarro que me resta.
Caminho lentamente madrugada a dentro
E tento pela última vez cair nos braços de Morpheus
Ou de algo que o valha.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirmadrugada insone.. cidade sonolenta e tensa ainda..
ResponderExcluirmuito bom..
falta fizeste mesmo..
beijos.
Muito bom, meu caro: agora, sim, perdoado: bons poemas lineares-descritivos sempre salvam a Pátria verde e amarela! Abração, meu caro! E nada de parar mais no sinal vermelho, hein?! Acelere com sua sempre lúcida Poesia urbana!
ResponderExcluirP.S.: esposa chamou minha atenção sobre observações públicas do último 'comment' que poderiam ser mal interpretadas ou malquistas - daí editei! Em querendo, veja o comentário excluído por mim no seu painel blogspot!
Poema de excelente construção, quase uma cronica poética da melhor qualidade.
ResponderExcluirÉs mestre na arte do ver e escrver - indissociáveis a meu meu/sentir.
ResponderExcluirMuito bom este sítio aqui
abs
MUITO BOM!
ResponderExcluirUltimamente adoro me abraçar com Morpheu!
Beijos
Mirze
há noites que parece que ficam para sempre e não se vão embora
ResponderExcluirbeijo
Laura