quarta-feira, 10 de março de 2010

Meios.

In medias res.
(Adriano Mariussi Baumruck)

No meio de tudo
O pensamento foge,
A dúvida nasce
E eu fico inerte.

No meio de tudo
Minha alma não existe,
Minha paixão coexiste
Com a normalidade.

No meio de tudo
Nada existe,
Só existe a carne,
Os ossos e
Os versos.

4 comentários:

  1. Gostei do seu poema =)!

    Obrigada pelo comentário lá no meu Teatro.

    Beijo.

    ResponderExcluir
  2. Quando o pensamento voa, a alma aflora. Gostei daqui. Abraço!

    ResponderExcluir
  3. No meio de tudo, tudo fica muito confuso, mas essa tal confusão nem sempre caracteriza algo ruim.
    Muitas vezes, é na confusão do meio de tudo que eu consigo me achar.

    ResponderExcluir
  4. Olá Mr Orange!

    Ficou bem interessante o final da poesia :-)

    ResponderExcluir